sábado, 24 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Domínio mundial!

Alguns podem discordar, outros não, e ainda existem aqueles que ficam em cima do muro... Mas que há várias formas de dominar o mundo, há!
Começando pela descoberta do fogo... O elemento que aquece nossas casas... Se não o descobrissem muitos não sobreviveriam ao frio e a humanidade estaria praticamente extinta.
Logo em seguida os povos antigos como os egípcios, os maias, incas e mesopotâmicos "inventaram" a escrita, foi onde a comunicação começou a se estabilizar.
Muitos anos depois, temos a Revolução Industrial. Quem imaginaria que o homem evoluiria dessa maneira!? Criou máquinas que facilitariam o trabalho mas aumentava o desemprego. Também temos os ditadores: Nero, Adolf Hitler, Napoleão Bonaparte, Castelo Branco, Gadafi... Uma infinidade... 
Assim como os "gênios".
Se Galileu Galilei não fosse tão ousado ainda seríamos o centro do universo, sem Albert Einstein a mecânica não teria pai, sem Darwin não teríamos a teoria da evolução, sem Isaac Newton não teríamos as leis fundamentais da física, sem Leonardo da Vinci não existiria a Monalisa e seu sorriso misterioso que intriga o mundo inteiro, sem Thomas Edson não teríamos a lâmpada, sem Santos Dumont dificilmente poderíamos conhecer lugares longínquos, sem Steve Jobs não teríamos o computador, e quantos ainda estão por vir...
Mas o que eu quero realmente dizer é que temos duas formas de dominar o mundo:
1º - Beneficamente;
2º- Maleficamente.
Não é apenas com ditaduras que se domina, aliás essa é uma forma de governo que não funciona, ou melhor, nada funciona direito e isso é que faz as pessoas criarem, inventarem e, consequentemente, mostrar para o mundo que sempre poderemos ter ideias novas e melhorar a maneira de viver.
Um excelente exemplo é Baden - Powell, o fundador do Escotismo. Um movimento que abrange quase que o mundo todo, "educa" crianças,  jovens e até mesmo adultos para vida, para servir a Pátria e o próximo sempre que necessário... Esse concerteza dominou o mundo e não teve grandes condições financeiras como várias outras pessoas que, algum dia, contribuíram para a evolução mundial e são lembradas até os dias de hoje... Por que nossa geração não pode dominar o mundo também!?

domingo, 27 de novembro de 2011

E mais uma conferência para coleção...


Uma imensa quantidade de gases do efeito estufa alcançou um novo recorde em 2010, aumentando ainda mais rapidamente do que nas últimas décadas. Por essa razão, uma nova rodada de negociações sob o guarda-chuva da ONU (Organização das Nações Unidas) começa segunda- feira, dia 28 de novembro de 2011 na África do Sul, tendo como plano de fundo o anúncio de emissões recorde de 2010.
Mas não é sobre essa conferência que pretendo escrever, afinal de contas, basta ligar sua TV ou acessar o site do Jornal Folha para acompanhar na íntegra tudo o que acontece LÁ! O que realmente acontece, é que em todos esses anos as "pessoas" apenas falam e falam, no ano seguinte o problema aumenta e elas se reúnem novamente para falar. Bom, se precisássemos ouvir pessoas falando não estaríamos conectados via internet e sim conversando com a vizinha. Brincadeira!
Mas falando sério mesmo, o problema acontece porque há uma grande falha no sistema que estamos acostumados a viver, aliás, todos os sistemas são falhos, mas o capitalismo funciona como um sistema linear: da extração para a produção, para a distribuição, para o consumo e por fim, para o tratamento de lixo. Bom, você deve estar se perguntando: "O que há de errado nesse sistema? Ele parece tão 'bom'!" Mas você se enganou, na verdade esse é um sistema em crise, pois trata- se de um sistema linear, e como sabemos um sistema linear não funciona em um planeta finito. Sem contar que essa não é toda história, ainda falta muita coisa, a começar pelas pessoas, sim as pessoas, ou nós, como preferir. Mas por quê? Porque as pessoas vivem e trabalham em todas as etapas deste sistema, mesmo que umas sejam "mais importantes do que outras", ou seja, maior influência do que outras. E quem seriam elas?
1º- O GOVERNO - Mesmo que 50% dos nossos impostos vão para os militares, vamos nos referir ao governo como se fosse uma pessoa "comum" com valores e visão de que um governo é das pessoas, para as pessoas, pelas pessoas. A função do governo é "cuidar de nós"!
2º- AS CORPORAÇÕES - Entre as 100 maiores economias da Terra, 51 são as corporações, isso nos leva crer que as corporações parecem maiores que o governo.
À medida que as corporações foram crescendo em tamanho e poder, assistimos uma pequena mudança de governo, como se estivessem mais preocupados com o bem estar deles do que com o nosso.
Agora vamos reparar o sistema, sim!?
Começaremos pela extração, a palavra mais "bonita" que existe para o termo "destruição do planeta".

UMA VERDADE: cortamos árvores e arrebentamos montanhas para extrair metais; consumimos toda água e exterminamos os animais. Eis aqui nosso primeiro obstáculo: estamos ficando sem recursos naturais! O problema não é estarmos apenas utilizando os recursos naturais em demasia, mas estar utilizado mais do que podemos. Temos 5% da população mundial, mas usamos 30% dos recursos mundiais. Se todos consumissem ao ritmo dos Estados Unidos, precisaríamos de três a cinco planetas. E sabe uma coisa? Só temos um!
Como resposta, muitos países simplesmente resolvem ir tomar dos outros. Destruindo florestas dos outros, exterminando animais nas terras alheias. Só na Amazônia, perdemos 2000 árvores por minuto. O equivalente a um campo de futebol por minuto!
Os governos e as corporações não são donos destes recursos, mesmo que vivam lá há gerações. Não são donos dos meios de produção e não compram muitas coisas. Neste sistema, quem não possui ou não compra muitas coisas não têm valor. Agora vamos para a produção, aonde utilizamos energia para misturar químicos tóxicos com recursos naturais para produzir produtos contaminados com tóxicos. Enquanto introduzimos as toxinas nos nossos sistemas de produção industrial, continuaremos a inserir este tóxico nos produtos que levamos para nossa casa, trabalho e escola, e claro, para nosso corpo. Como os retardantes de incêndio à base de brometo, que tornam as coisas mais resistentes ao fogo e são super tóxicos.  São neurotóxicos, ou seja, tóxicos para o cérebro.
E o que estamos fazendo usando esses químicos? Pode parecer ruim, ou melhor, é ruim, mas usamos esses químicos em nossos computadores, sofás e até travesseiros. Não sei você, mas acho que em um país com tanto potencial, poderíamos ter uma maneira melhor de evitar que nossas cabeças peguem fogo à noite.
Sabia que essas toxinas se vão acumulando ao longo da cadeia alimentar e se concentram nos nossos corpos? Sabe qual é o alimento do topo da cadeia alimentar com nível mais elevado de químicos tóxicos? O leite materno. Isto significa que os menores membros das nossas sociedades, os nossos bebês, recebem as maiores doses de químicos tóxicos das suas vidas a partir do leite das suas mães. Não acha que é uma incrível violação? A amamentação deveria ser o mais importante ato humano de nutrição. Devia ser algo sagrado e seguro. A amamentação continua a ser o melhor e as mães devem amamentar, mas nós devíamos proteger esse ato! E eu pensava que o governo nos protegia! As pessoas que mais sofrem com estes produtos químicos são os trabalhadores das fábricas, muitos são mulheres em idade reprodutiva que trabalham com toxinas que afetam a gestação, carcinogênicos e muito mais. Agora eu pergunto: “que tipo de mulher, em idade reprodutiva, trabalharia num emprego deste, exposta a estas toxinas, a não ser uma mulher sem alternativa?” Essa é uma das 'maravilhas' deste sistema, a erosão dos ecossistemas e economias locais, garantem um fluxo constante de pessoas sem alternativas. 
No mundo, há 200.000 pessoas por dia se deslocando ambientes que as sustentaram ao longo de gerações, para cidades em que muitas vivem em bairros de lata, à procura de emprego, por mais tóxico que seja.
Não só os recursos são desperdiçados ao longo deste sistema, mas também pessoas. Comunidades inteiras que são desfeitas. Sim, as toxinas entram e saem. Muitas delas saem das fábricas em produtos, e muitas mais que saem como subprodutos ou poluição, e estamos falando de muita poluição.
Nos Estados Unidos, as indústrias admitem liberar mais de 1.800.000 kg de químicos tóxicos por ano. Deve ser muito mais, porque isto é o que eles admitem. Trata-se de outro limite, porque quem quer ver e respirar 1.800.000 kg de químicos tóxicos por ano? Então o que eles fazem? Mudam as fábricas poluidoras para o estrangeiro, para poluir outros países.
Mas, surpresa! Grande parte dessa poluição volta para ao país de origem trazida pelo vento. E o que acontece depois de todos estes recursos naturais serem transformados em produtos? Passa para a distribuição, o que significa vender todo o lixo contaminado com toxinas o mais rapidamente possível. Aqui, o objetivo é manter os preços baixos, com as pessoas comprando os produtos em constante movimento. Como eles mantêm os preços baixos? Pagam salários baixos aos trabalhadores das lojas e restringem o acesso aos seguros de saúde sempre que podem. Tudo se resume em exteriorizar os custos. O verdadeiro custo de produção não se reflete no preço. Em outras palavras, não pagamos aquilo que compramos. As crianças do Congo pagaram com o seu futuro, pois 30% delas abandonam a escola para trabalhar nas minas de coltan, um metal que usamos em aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis. Estas pessoas pagaram por não terem direito ao seguro de saúde. Ao longo deste sistema, pessoas contribuíram para que comprássemos coisas e mais coisas. Mas essas contribuições não são registradas por nenhum contabilista. É isto que eu quero dizer com “exteriorizar o verdadeiro custo de produção”.
E isso leva-nos até ao Consumo. O coração do sistema. Aquele que o impulsiona.
É uma etapa tão importante, que se tornou prioridade do governo e das corporações. É por isso que após o 11 de setembro, quando o EUA estava em choque e o presidente Bush poderia ter sugerido fazer luto, rezar, ter esperança... Mas não... Ele disse para fazer compras! Razão pela qual os americanos apresentam maiores índices de consumismo do planeta. Não mães, professores, agricultores, mas consumidores! Assim, o valor das pessoas passou a ser medido conforme seu consumo. E não é isso o que fazem?
Compram, compram, compram... Mantém os produtos circulando.
Sabe qual é a percentagem do total dos produtos que circulam através deste sistema que ainda são usados seis meses depois da venda na América do Norte? 50%? 20%? Não... Um por cento! Um!
Em outras palavras, 99% das coisas que são cultivadas, processadas, transformadas, 99% das coisas que percorrem o sistema são lixo em menos de seis meses. Como é que podemos gerir um planeta com este nível de rendimento?
Mas não foi sempre assim. Hoje, o consumidor médio americano consome o dobro de há 50 anos. Perguntem à vossa avó. No tempo dela a boa gestão, a engenhosidade e a poupança eram valorizados.
Então, como é que isto aconteceu? Bem, não aconteceu simplesmente. Foi planejado. Pouco depois da Segunda Guerra Mundial, as corporações estudavam a forma de impulsionar a economia. O analista de vendas, Victor Leboux, articulou a solução que se tornaria a norma de todo o sistema. Ele disse:
"A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual a satisfação do nosso ego, no consumo... Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior.”
O conselheiro econômico do presidente Eisenhower disse:
"O principal objetivo da economia americana é produzir mais bens de consumo."
Mais bens de consumo? O principal objetivo?
Não é providenciar cuidados médicos, ou educação, ou transportes seguros, ou sustentabilidade ou justiça? Como é que eles fazem as apessoas adotarem este sistema de forma tão entusiástica?
Bem, duas das suas estratégias mais bem sucedidas são: a obsolescência planejada e obsolescência perceptiva. Obsolescência planejada é outra forma de dizer "criado para ir para o lixo".
Eles fazem as coisas de modo que sejam inúteis tão rápido quanto possível para as jogarmos fora e voltarmos a comprar. Isso é óbvio em sacolas ou copos de plástico, mas agora se verifica isso em coisas maiores como esfregões, DVDs, máquinas fotográficas, churrasqueiras, quase tudo! Até computadores! Já reparou que quando compra um computador, a tecnologia muda tão rapidamente que em pouco anos se torna quase um impedimento para a comunicação?
Por isso, existe também a obsolescência perceptiva.
A obsolescência perceptiva nos convence a jogar fora coisas que ainda são perfeitamente úteis. Como fazem isso? Mudam a aparência das coisas. E como nosso valor depende da nossa contribuição para o consumo, isso pode ser embaraçoso. Por exemplo, se eu tiver o mesmo monitor de computador gordo e branco na minha mesa por cinco anos, e a minha colega tiver comprado um computador novo, ela vai ter um monitor plano, brilhante que combina com o computador, com o celular e até com as canetas. Ela parece estar operando uma nave espacial, e eu... Pareço que tenho uma máquina de lavar na mesa.
A publicidade e a mídia em geral têm um papel importante nisto.
Cada americano é bombardeado com mais de 3.000 anúncios por dia. Vêem mais publicidade num ano do que as pessoas de há 50 anos viam em toda a vida.
Qual é o objetivo de um anúncio se não nos fazer infelizes com o que temos? Por isso, nos dizem 3.000 vezes por dia que o nosso cabelo está errado, nossa pele, nossas roupas, nossos móveis, nossos carros, nós estamos errados... Mas tudo se resolve se formos às compras. A mídia também ajuda a esconder todas as etapas anteriores.
Por isso, a única parte da economia que vemos são as compras. A extração, produção e envio para o lixo, acontecem fora do nosso campo de visão.
Por isso, nos Estados Unidos temos mais coisas do que tivemos antes, mas pesquisas mostram nossa felicidade declinando.
Nossa felicidade teve o seu pico na década de 1950, a mesma época em que a febre consumista explodiu. Coincidência interessante!
Acho que sei o porquê. Temos mais coisas, porém menos tempo para o que realmente nos faz felizes: amigos, família, tempo livre. Estamos trabalhando mais do que nunca.
Alguns analistas dizem que não temos tão pouco tempo livre desde a sociedade feudal. E sabem quais são as duas atividades que mais fazemos no pouco tempo livre que temos?
Ver televisão e fazer compras! Os americanos passam três a quatro vezes mais tempo comprando do que os Europeus.
Assim, todos nós estamos nesta situação ridícula, vamos trabalhar talvez em dois empregos, e quando chegamos em casa exaustos e sentamos no sofá novo para ver televisão, e os anúncios dizem que não prestamos, então vamos às compras para nos sentirmos melhor, depois trabalhamos mais para pagar o que compramos, e chegamos em casa mais cansados, vemos mais televisão, que nos diz para fazermos compras outra vez, e estamos neste ciclo de "trabalhar- ver- comprar", e podíamos simplesmente parar.
Então, no final, o que acontece a todas estas coisas que compramos?
Neste ritmo de consumo, não cabe tudo em casa, apesar do tamanho médio das casas ter duplicado neste país desde os anos 70. Vai tudo para o lixo.
E isso leva-nos ao Tratamento do lixo.
Esta é a parte da economia de materiais que conhecemos melhor, porque nós temos que levar o lixo até a esquina.
Cada americano produz 2 kg de lixo por dia, o dobro do que fazíam há 30 anos. Todo este lixo, ou é despejado num aterro, que é um grande buraco no chão, ou, ainda pior, primeiro é incinerado e depois despejado num aterro.
As duas formas poluem o ar, o solo, a água, sem esquecer que alteram o clima. A incineração é realmente ruim.
Lembra daqueles tóxicos da fase da produção? Bem, queimar o lixo libera esses tóxicos no ar. Pior ainda, produz supertóxicos novos, como a dioxina.
A dioxina é a substância mais tóxica feita pelo homem, e os incineradores são a principal fonte de dioxinas. Isso significa que podemos parar a principal fonte da mais tóxica substância conhecida e feita pelo homem, simplesmente parando de queimar o lixo. Podemos parar hoje!
Algumas empresas não querem criar aterros e incineradores, por isso também exportam os resíduos.
Então, e a reciclagem? A reciclagem ajuda?
Sim, a reciclagem ajuda.
A reciclagem reduz o lixo e depois reduz a pressão para minerar e colher. Mas reciclar não é suficiente. Reciclar nunca será suficiente, por duas razões:
1º- O lixo que vem de nossas casas é apenas a ponta do iceberg. Para cada saco de lixo que deixamos na esquina, 70 sacos de lixo são criados anteriormente só para fazer o lixo desse saco que deixamos na esquina. Assim, mesmo que pudéssemos reciclar 100% do lixo das nossas casas, não se chegaria ao coração do problema. Além disso, grande parte do lixo não pode ser reciclada, ou porque contém demasiados tóxicos, ou porque é criado de início para não ser reciclável. Como aquelas caixas de suco que têm camadas de metal, papel, plástico, todas coladas. Não dá para separar essas camadas para reciclá-las. 
Como se vê, é um sistema em crise. Por todo o percurso, estamos batendo em limites. Do clima em mudança ao decréscimo da felicidade, Simplesmente não está funcionando. Mas a parte boa de um problema tão generalizado é haver tantos pontos de intervenção: há pessoas trabalhando, há pessoas salvando florestas, pessoas trabalhando em direitos do trabalho, em comércio justo, em consumo consciente, no bloqueio de aterros e incineradoras.
E, muito importante, em recuperar o nosso governo, para que seja realmente pelas pessoas e para as pessoas. Todo este trabalho é criticamente importante, mas as coisas vão realmente começar a se mover quando enxergarmos as ligações, quando enxergarmos o panorama geral. Quando as pessoas ao longo do sistema se unir, podemos reivindicar e transformar este sistema linear em algo novo, um sistema que não desperdice recursos ou pessoas. Porque aquilo de que precisamos nos livrar é da antiga mentalidade de usar e jogar fora. Há uma nova escola de pensamento neste assunto, e é baseada em sustentabilidade e equidade. 
Química verde, zero resíduos, produção em ciclo fechado, energia renovável, economias locais vivas.
Já está acontecendo.
Há quem diga que é irrealista, idealista, que não pode acontecer. Mas eu digo que quem é irrealista são os que querem continuar pelo velho caminho.
O mundo precisa de nós!
Isso é que é sonhar.
Lembre-se que a velha forma não aconteceu por acaso. Não é como a gravidade, com que temos que conviver. As pessoas as criaram, e nós também somos pessoas, por isso vamos criar algo novo e não acreditar que uma simples conferência pode salvar mundo!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HQ's - Personagens portadores de deficiência

Um dos maiores problemas dos HQ's está na diversidade. E esse assunto tem sido muito debatido neste ano, pois a maioria dos heróis são brancos de olhos claros, americanos, altos e sem defeito algum. Mas ainda existe a minoria com pouca ou nenhuma representação nas Comic's. Essa é uma lista para os heróis que prestam (ou prestaram) alguma homenagem aos deficientes.

ORÁCULO- A DC pode ter feito ela voltar a ser a Batgirl, mas Barbara Gordon sempre será conhecida e lembrada como Oráculo, a especialista em computadores de todos os heróis. Com esse nome ela foi uma das personagens femininas mais legais de todos os tempos, provando que estar em uma cadeira de rodas não é problema. Desde o tiro que tomou do Coringa, Barbara só cresceu, formando a personalidade que jamais teria como Batgirl. (Imagem acima)

DEMOLIDOR- Matt Murdock é cego, em virtude de um acidente radioativo ao tentar salvar um velhinho. Claro que ganhou poderes e ainda é advogado. (Imagem acima)

PROFESSOR XAVIER- (Normalmente) paraplégico e anda de cadeira de rodas, Charles Xavier é fundador do X- MEN. (Imagem acima)

CYBORG- Na antiga DC, ele era meio homem e meio máquina, em virtude de um acidente provocado por um experimento dos pais. Victor Stone perdeu todos os membros, mas com inteligência ele luta contra as forças do mal. Na atual DC, é um dos membros fundadores da Liga da Justiça. (Imagem acima)

O CHEFE- Niles Caulder é membro do primeiro grupo chamado Patrulha do Destino, é paraplégico e dono de um grande intelecto. (Imagem acima)

Dr. MEIA-NOITE- Charles McNider, Elizabeth Chapel ou Peter Cross, seja lá quais foram as pessoas que assumiram esse manto, todos tinham dias coisas em comum: eram médicos cegos. (Imagem acima)

ECO- Maya Lopez foi uma vingadora e namorada do Demolidor. Representa duas minorias: os nativos americanos e surdos. Tem a capacidade de copiar qualquer movimento de qualquer pessoa. (Imagem acima)

CAPITÃO MARVEL Jr.- Informações de antes das mudanças da DC. Pescando com seu avô, o jovem Freddie Freeman foi atacado pelo Capitão Nazista, e desde então manca de uma das pernas. Mas, ao falar "Capitão Marvel" ele fica muito poderoso. Aliás, Freddie foi também o próprio Capitão Marvel. (Imagem acima)

JERICÓ- Joseph Wilson é filho do Exterminador (ou Slade), um dos maiores vilões dos Jovens Titãs e da DC. Antes da renovação da DC ele era um menino mudo graças a um inimigo de seu pai. Foi um membro dos Jovens Titãs, com o poder de, ao fazer contato visual com uma pessoa, poder assumir o controle do corpo da mesma. (Imagem acima)

PUCK- Portador de nanismo, mas isso não o impediu de combater o crime graças a sua bondade infinita. É membro da Alpha Flight, grupo de mutantes do Canadá. (Imagem acima)

EXTRAS:
# Batman e Homem de Ferro já ficaram paraplégicos por algum tempo;
# Cable, Forge, Misty Knight e Arsenal já perderam partes do corpo;
# Snake- eyes, do G.I. Joe, é mudo;
# Gavião Arqueiro já perdeu 80% da audição, mas recuperou;
# Dr. Estranho não tem todos os movimentos das mãos, pois sofreu um acidente antes de ter poderes mágicos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia de Todos os Santos e Halloween, qual a relação?

Na evangelização dos celtas (Gálatas), pelos séculos VIII-IV da era cristã, os cristãos constataram que a festa do dia de Samhain, bem como outras festas pagãs, estava profundamente enraizada na vida desse povo. A estratégia da Igreja desde então, foi substituir a festa pagã por uma festa cristã na mesma época. Sendo assim, em 737, o papa Gregório III escolheu a data 1° de novembro para celebrar a festa da consagração de uma capela da basílica de São Pedro (Roma) em honra de Todos os Santos.
Em 834, o papa Gregório IV estendeu a festa a toda a Igreja.
Em 908, Odilon, abade do mosteiro de Cluny, na França, começou a celebrar no dia 2° de novembro a reza a favor do descanso das almas no Purgatório, o que também mais tarde foi estendido aos demais cristãos por outros papas, iniciando- se assim o que conhecemos como Dia de Finados.
Desta maneira procurava- se "cristanizar" a celebração vinda dos espíritos dos mortos praticadas pelos druídas. Portanto, as comemorações católicas romanas dos dias 1° e 2° de novembro surgiram para combater a festa de Samhain, que originou o Halloween.
Na Inglaterra, o dia 1° de novembro passou a ser designado por All- Hallows (ou All- Hallowmas) que quer dizer "Todos os Santos"; e a noite anterior, noite de 31° de outubro, passou a ser chamada de All- Hallowns- Eve, isto é, "Véspera de Todos os Santos", de onde vem a palavra Halloween. Esse período era celebrado de maneira muito similar ao Samhain, com grandes fogueiras, desfile de fantasias de santos, anjos e demônios. O oferecer de alimentos aos mortos foi substituído pelo hábito de os pobres pedirem comida às famílias. Esta lhe davam um bolo (chamado de Soul Cakes, Bolos das Almas) como 'gratificação' pelos pobres rezarem pelas almas dos defuntos das famílias.
De tão ligadas estavam as três festas, foram designadas com um nome: HALLOWMAS.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FLASH BACK - Steve Jobs: Informática em luto


Steve Jobs nasceu em San Francisco, filho biológico de Joanne Simpson e do imigrante Abdulfattah John Jandali. Adotado por Paul e Clara Hagopian Jobs, pois os pais biológicos não tinham condições de 'bancar' os estudos. Ao completar 17 anos Steve ingressou na faculdade Reed College em Portland, Oregon e após 6 meses 'foi obrigado' a abandonar a universidade por seu alto custo.
No final da década de 1970, juntamente com Steve Wozniak e Mike Makkula, Steve fundou a Apple Computer (1976), desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas do computador pessoal (nosso querido PC) da série Apple II.
No início da década de 1980 foi lançado o Macintosh, o primeiro e único computador geral com recursos de desenho, tipografia e uma interface gráfica abundante!
O lançamento do computador foi feito com grande estardalhaço através de uma campanha publicitária exibida nos intervalos da Super Bowl. Este comercial foi emblemático pela sua criatividade demonstrando certa ‘rixa’ entre Apple e IBM.
Em 1985 Steve Jobs foi obrigado à deixar a Apple e fundou outra empresa de computadores, a NeXT. Em 1986 comprou a Pixar da LucasFilm.
Retornando em 1996 encontrando a empresa um uma situação financeira frágil e a ponto de fechar. Com o passar dos anos a Apple foi readquirindo as ações que havia perdido, o que evitou a falência.

Depois dos sucessos de venda dos primeiros iMac surgiu uma nova revolução: refazer o famoso Mac OS, criando uma nova e poderosa plataforma que une o 'poder' e a estabilidade do sistema Unix com a praticidade e elegância do tradicional Mac. 
Em 2000 foi lançado o Mac OS X.
E o tempo passou... Em 2004 Steve descobriu que tinha uma forma rara de câncer no pâncreas.
Há 2 anos fez um transplante de fígado.
Em suas raras aparições neste ano ele apareceu mais magro que o normal.
Em agosto renunciou a presidência da Apple indicando Tim Cook para o cargo. Faleceu hoje, quarta- feira, com 56 anos deixando um maravilhoso e imenso legado à humanidade.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ou o céu vai cair ou vai cair metal do céu!

Mal começou a primavera e, de acordo com a Nasa vai chover metal! Em outras palavras, o satélite Uars que está desativado desde 2005 está se aproximando da Terra e deve atingir algum ponto do planeta nessa primeira madrugada da estação das flores.
Onde exatamente isso irá acontecer poderá ser determinado apenas algumas horas antes do impacto.
No entanto, a Agência Norte Americana (proprietária de 6,5 toneladas do metal que cairá do céu) pede a população para não se preocupar pois as chances de alguém ser atingido são realmente baixas, mas cá entre nós e se a Lei de Murphy acertar?
Pensando nisso a Nasa considera: as chances de um dos (aproximadamente) 7 bilhões de terráqueos ser atingido por algum dos destroços são de 1 em 3.200. Agora, as chances de um fragmento acertar uma pessoa específica (como você ou alguém do seu lado) são de 1 em 22 trilhões.
Enfim, cientistas afirmam que boa parte do satélite deve ser incinerado e destruído na reentrada mas, cerca de 500 Kg devem resistir à temperatura e dividido em, pelo menos, 6 grandes fragmentos.
Levando em consideração o tamanho do planeta e que cerca de 70% do mesmo é coberto por água e grandes porções de terra são desabitadas, por exemplo o Deserto do Saara, a Sibéria e a Antártida será bem difícil de alguém ser 'sorteado'.

O SATÉLITE
Lançado em 1991 pelo Discovery, o Uars observou a atmosfera terrestre até 2005.
Após a desativação ele passou a integrar uma grande massa de lixo espacial, que é composto por outros satélites defuntos, partes de foguetes e até mesmo ferramentas perdidas pelos astronautas como câmeras fotográficas e várias outras coisas.
Satélite Uars

Vestibulinho 2012 - Etec Pe Carlos Lêoncio da Silva


Cursos oferecidos:
Informática para internet - 40 vagas (noite)
Logística - 40 vagas (tarde e noite)
Marketing - 40 vagas (noite)
Redes de computadores - 40 vagas (tarde)
Segurança do trabalho - 40 vagas (tarde e noite)
Serviços Jurídicos - 40 vagas (noite)
Inscrições a partir de 28 de setembro até 18 de outubro pelo site Vestibulinho ETEC.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"As tantas rosas que os poderosos matam nunca conseguirão deter a primavera." Che Guevara



Depois de um longo inverno (que nem parecia inverno) a primavera chegou, ou melhor, chegará às 6h04 min do dia 23 de setembro de 2011 (amanhã, ou para quem preferir, em algumas horas) de acordo com os dados cedidos pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Para quem não sabe, a primavera é a época onde o movimento de translação (deslocamento da Terra em torno do Sol) juntamente com a inclinação do eixo terrestre (23°27') em relação ao plano orbital, ou seja, é a responsável pela variação de energia solar que atinge a superfície terrestre em determinada época do ano.
A principal característica dessa estação é o reflorestamento da flora.
Do ponto de vista da Astronomia, quando o Sol em sua órbita aparente, cruza o plano do equador celeste (a Linha do Equador terrestre projetada na esfera celeste). Daí o nome equinócio de primavera.
Iluminação da Terra pelo Sol no momento do equinócio

Bem diferente do que ocorre no inverno, essa estação apresenta a duração do dia igual a duração da noite e a cada dia que passa, o dia aumenta enquanto a noite vai encurtando, aumentando assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Com esse dia começamos também uma nova temporada... E para as próximas postagens estarei aguardando sugestões!
Feliz início de primavera!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." Mahatma Gandhi

Agora, um país como a Ucrânia, localizado ao Leste da Europa, um país desenvolvido, parece não valorizar muito os animais. E não é piada de mau gosto! Estava no twitter e vi um post da Revista Super Interessante assim:

"Na Ucrânia, ursos são obrigados a beber vodca para entreter clientes de bar" 

Agora pergunto, isso está certo? 
O pior de tudo é: cada estabelecimento promove um espetáculo diferente com ursos bêbados. Ursos que, apesar de "selvagens" não prejudicam os seres humanos, exceto em auto- defesa! Ou melhor, os ursos estão fazendo com que os humanos entrem em extinção? Não! Ao contrário, é o próprio homem que os persegue e mata... Mas tudo evoluiu né!? Agora os ursos são domesticados, ou melhor, presos em jaulas onde clientes do bar entram e tiram fotos do animal que está bêbado. E as pessoas gostam. Riem como se fosse a coisa mais engraçada do mundo! E por quê? Acho que está na hora das pessoas se colocarem em seu devido lugar, já não estragaram muito? As catástrofes que estão acontecendo com mais frequência não bastam? Precisa mais?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Monstro do Lago Ness

Garanto que pelo menos uma vez na vida você já ouviu nesta história. Caso eu esteja muito enganada, clique aqui.
Enfim, paleontólogos desvendam criatura associada a esta lenda escocesa. E como dizem por aí..."Fama de monstro, coração de mãe".
Resumindo, uma dupla de palenontólogos encontrou um fóssil único: o de uma fêmea plesiossauro grávida e com 80 milhões de anos!
A "reputação" desses plesiossauros (répteis marinhos da Era dos Dinossauros) anda manchada desde que foram associados ao Monstro do Lago Ness e faz quase um século que, quem acredita na existência do bicho aposta que se trata de um plesiossauro sobrevivente.
Até hoje, ninguém nunca provou que Nessie realmente existe. Mas, o fóssil estudado pelo argentino Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, e Frank O' Keef, da Universidade Marshall (EUA), mostra que o "monstrinho" mais parecia uma baleia que um lagarto quando o assunto era ter filhotes.
E até hoje, ninguém tinha muita certeza sobre o método reprodutivo adotado pelos plesiossauros. Até porque os mares da época em que ele viveu estavam cheios de répteis que não botavam ovos e davam à luz seus filhotes debaixo d'água, mas ainda faltavam dados diretos sobre os bicho no registro fóssil.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Terra de duas luas: fato ou ficção?

Assim como vemos em Star Wars IV Uma Nova Esperança- Tatooine, o planeta natal de Luke Skywalker, possui duas luas. 


E é justamente isso que dois cientistas estão propondo: o planeta Terra com duas luas, mas essas luas se chocaram a 4 bilhões de anos atrás.
A menor lua levou a pior, e convenhamos, ela foi esmagada pela lua maior. A lua que vemos até os dias de hoje. Mas esse incidente fez com que o satélite tivesse marcas, ou seja, é "assimétrico".
O artigo proposto foi publicado na última quinta- feira (04/08) para explicar as diferenças entre os dois lados da Lua.
Mas isso não é só, acredita- se que ambas luas se formaram no mesmo evento: uma colisão da Terra com um objeto do mesmo tamanho de Marte nos primórdios do Sistema Solar.
Com isso, uma grande quantidade de resíduos formou os satélites.
A Lua pequenina teria cerca de um terço do diâmetro da Lua que vemos hoje (1200 km), mas apenas 4% de sua massa.
Como se já não bastasse, os dois autores desta "teoria" utilizaram de simulações e cálculos avançados no computador concluindo que outro satélite, antes da colisão, "viveu" durante milhares de anos ao lado do atual satélite natural da Terra.
Portanto, a lua pequenina só não foi destruída antes devido à localização estratégica que ocupava: a chamada órbita troiana, são pontos localizados a frente ou atrás da órbita da Lua, posições em que a gravidade da Terra estavam equilibradas. Podemos até considerar como a "área mais calma para o desenvolvimento da pequenina".
Com o tempo, a expansão da nossa Lua fez com que a trajetória de sua companheira se desestabilizasse e então... BUM!... Elas colidiram.

O CHOQUE

A batida teria acontecido em uma velocidade relativamente baixa. Algo aproximadamente entre 7.200km/h e 10.800km/h.
Como a Lua ainda estava "mole", ou seja, ainda não havia se solidificado por completo após a formação, o choque "lento" teria provocado enormes elevações de mais de 2km. O que "vemos" nos dias de hoje invés de uma grande cratera.
Boa parte do material, com uma composição essencialmente igual a da Lua, acabou "espalhada" pelo nosso satélite como uma camada muito espessa.
No impacto, o magma (a grosso modo: rocha liquefeita) que ainda existe na Lua foi empurrado para o outro lado, constituindo uma explicação do porque o fósforo e o urânio estão concentrados na crosta.

CRÍTICA

"Do ponto de vista da simulação do choque das duas luas, o artigo está impecável. O modelo é muito bom. A hipóteses que eles colocam são bem razoáveis", avalia Fernando Roig, pesquisador do observatório nacional.
Para ele, no entanto, o que precisa de um pouco mais de esclarecimentos são os modelos orbitais no momento da colisão. "É o elo fraco do artigo. Precisa ser mais esclarecido", afirma o cientista.