sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." Mahatma Gandhi

Agora, um país como a Ucrânia, localizado ao Leste da Europa, um país desenvolvido, parece não valorizar muito os animais. E não é piada de mau gosto! Estava no twitter e vi um post da Revista Super Interessante assim:

"Na Ucrânia, ursos são obrigados a beber vodca para entreter clientes de bar" 

Agora pergunto, isso está certo? 
O pior de tudo é: cada estabelecimento promove um espetáculo diferente com ursos bêbados. Ursos que, apesar de "selvagens" não prejudicam os seres humanos, exceto em auto- defesa! Ou melhor, os ursos estão fazendo com que os humanos entrem em extinção? Não! Ao contrário, é o próprio homem que os persegue e mata... Mas tudo evoluiu né!? Agora os ursos são domesticados, ou melhor, presos em jaulas onde clientes do bar entram e tiram fotos do animal que está bêbado. E as pessoas gostam. Riem como se fosse a coisa mais engraçada do mundo! E por quê? Acho que está na hora das pessoas se colocarem em seu devido lugar, já não estragaram muito? As catástrofes que estão acontecendo com mais frequência não bastam? Precisa mais?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Monstro do Lago Ness

Garanto que pelo menos uma vez na vida você já ouviu nesta história. Caso eu esteja muito enganada, clique aqui.
Enfim, paleontólogos desvendam criatura associada a esta lenda escocesa. E como dizem por aí..."Fama de monstro, coração de mãe".
Resumindo, uma dupla de palenontólogos encontrou um fóssil único: o de uma fêmea plesiossauro grávida e com 80 milhões de anos!
A "reputação" desses plesiossauros (répteis marinhos da Era dos Dinossauros) anda manchada desde que foram associados ao Monstro do Lago Ness e faz quase um século que, quem acredita na existência do bicho aposta que se trata de um plesiossauro sobrevivente.
Até hoje, ninguém nunca provou que Nessie realmente existe. Mas, o fóssil estudado pelo argentino Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, e Frank O' Keef, da Universidade Marshall (EUA), mostra que o "monstrinho" mais parecia uma baleia que um lagarto quando o assunto era ter filhotes.
E até hoje, ninguém tinha muita certeza sobre o método reprodutivo adotado pelos plesiossauros. Até porque os mares da época em que ele viveu estavam cheios de répteis que não botavam ovos e davam à luz seus filhotes debaixo d'água, mas ainda faltavam dados diretos sobre os bicho no registro fóssil.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Terra de duas luas: fato ou ficção?

Assim como vemos em Star Wars IV Uma Nova Esperança- Tatooine, o planeta natal de Luke Skywalker, possui duas luas. 


E é justamente isso que dois cientistas estão propondo: o planeta Terra com duas luas, mas essas luas se chocaram a 4 bilhões de anos atrás.
A menor lua levou a pior, e convenhamos, ela foi esmagada pela lua maior. A lua que vemos até os dias de hoje. Mas esse incidente fez com que o satélite tivesse marcas, ou seja, é "assimétrico".
O artigo proposto foi publicado na última quinta- feira (04/08) para explicar as diferenças entre os dois lados da Lua.
Mas isso não é só, acredita- se que ambas luas se formaram no mesmo evento: uma colisão da Terra com um objeto do mesmo tamanho de Marte nos primórdios do Sistema Solar.
Com isso, uma grande quantidade de resíduos formou os satélites.
A Lua pequenina teria cerca de um terço do diâmetro da Lua que vemos hoje (1200 km), mas apenas 4% de sua massa.
Como se já não bastasse, os dois autores desta "teoria" utilizaram de simulações e cálculos avançados no computador concluindo que outro satélite, antes da colisão, "viveu" durante milhares de anos ao lado do atual satélite natural da Terra.
Portanto, a lua pequenina só não foi destruída antes devido à localização estratégica que ocupava: a chamada órbita troiana, são pontos localizados a frente ou atrás da órbita da Lua, posições em que a gravidade da Terra estavam equilibradas. Podemos até considerar como a "área mais calma para o desenvolvimento da pequenina".
Com o tempo, a expansão da nossa Lua fez com que a trajetória de sua companheira se desestabilizasse e então... BUM!... Elas colidiram.

O CHOQUE

A batida teria acontecido em uma velocidade relativamente baixa. Algo aproximadamente entre 7.200km/h e 10.800km/h.
Como a Lua ainda estava "mole", ou seja, ainda não havia se solidificado por completo após a formação, o choque "lento" teria provocado enormes elevações de mais de 2km. O que "vemos" nos dias de hoje invés de uma grande cratera.
Boa parte do material, com uma composição essencialmente igual a da Lua, acabou "espalhada" pelo nosso satélite como uma camada muito espessa.
No impacto, o magma (a grosso modo: rocha liquefeita) que ainda existe na Lua foi empurrado para o outro lado, constituindo uma explicação do porque o fósforo e o urânio estão concentrados na crosta.

CRÍTICA

"Do ponto de vista da simulação do choque das duas luas, o artigo está impecável. O modelo é muito bom. A hipóteses que eles colocam são bem razoáveis", avalia Fernando Roig, pesquisador do observatório nacional.
Para ele, no entanto, o que precisa de um pouco mais de esclarecimentos são os modelos orbitais no momento da colisão. "É o elo fraco do artigo. Precisa ser mais esclarecido", afirma o cientista.

"A água é um bem de todos"

E disso todos já estamos cansados de saber. No entanto, o que torna esta notícia especial é que a água não é apenas especial para nós, mas para os não- descobertos seres que podem (ou não) viver em outro planeta, no caso, Marte.
E novamente a Nasa é assunto no blog. Não por confusão! Mas por descoberta. Com isso, na última quinta- feira (04/08) foram confirmadas fortes evidências da existência de água no Planeta Vermelho.
Os dados foram coletados pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) durante os meses mais quentes do planeta.
"A [descoberta] reafirma Marte como um importante destino para a exploração humana no futuro", comentou o administrador da Nasa, Charles Bolden.
A água líquida, que supostamente seria salgada, são encontradas nas encostas voltadas ao hemisfério sul de Marte. MAS NÃO CONFUNDA ISSO COM A ÁGUA CONGELADA PRÓXIMO A SUPERFÍCIE, EM DIVERSAS REGIÕES DO PLANETA, ANUNCIADO TEMPOS ATRÁS.
De cor enegrecida, ou seja, escura, a substância foi vista durante a primavera e o verão. No inverno era mais difícil vê- la. Mas na primavera seguinte voltou a ser tão visível quanto era.
"As linhas escuras são diferentes de outros tipos de recursos [encontrados] nas encostas marcianas", disse o cientista Richard Zurek, do projeto JPL (Laboratório de Propulsão a Jato- sigla em inglês- também da Nasa) em Pasadena, na Califórnia.
"Repetidas observações mostram que [elas] se estendem cada vez mais para baixo com o tempo, durante o aquecimento da temporada."
Segundo Alfred McEwen, da universidade do Arizona e principal autor sobre o assunto, no dia 04/08 na revista "Science", a cor da água não é negra pela umidez, mas por razões desconhecidas.
Outras observações realizadas ainda intrigam os cientistas, mas só o fato da água ser salgada reforçaria a hipótese do solo marciano conter o líquido.
Nas estações mais quentes, a temperatura local subiria acima do ponto de congelamento e a água escorreria sob uma fina camada de poeira, encosta abaixo.
No passado haviam depósitos de sal em abundância na superfície, mas os estudos dizem que eles se formariam de modo mais limitado em algumas áreas.