Fonte: Piadas Nerds
Retalhos Coloridos
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Domínio mundial!
Alguns podem discordar, outros não, e ainda existem aqueles que ficam em cima do muro... Mas que há várias formas de dominar o mundo, há!
Começando pela descoberta do fogo... O elemento que aquece nossas casas... Se não o descobrissem muitos não sobreviveriam ao frio e a humanidade estaria praticamente extinta.
Logo em seguida os povos antigos como os egípcios, os maias, incas e mesopotâmicos "inventaram" a escrita, foi onde a comunicação começou a se estabilizar.
Muitos anos depois, temos a Revolução Industrial. Quem imaginaria que o homem evoluiria dessa maneira!? Criou máquinas que facilitariam o trabalho mas aumentava o desemprego. Também temos os ditadores: Nero, Adolf Hitler, Napoleão Bonaparte, Castelo Branco, Gadafi... Uma infinidade...
Assim como os "gênios".
Se Galileu Galilei não fosse tão ousado ainda seríamos o centro do universo, sem Albert Einstein a mecânica não teria pai, sem Darwin não teríamos a teoria da evolução, sem Isaac Newton não teríamos as leis fundamentais da física, sem Leonardo da Vinci não existiria a Monalisa e seu sorriso misterioso que intriga o mundo inteiro, sem Thomas Edson não teríamos a lâmpada, sem Santos Dumont dificilmente poderíamos conhecer lugares longínquos, sem Steve Jobs não teríamos o computador, e quantos ainda estão por vir...
Mas o que eu quero realmente dizer é que temos duas formas de dominar o mundo:
1º - Beneficamente;
2º- Maleficamente.
Não é apenas com ditaduras que se domina, aliás essa é uma forma de governo que não funciona, ou melhor, nada funciona direito e isso é que faz as pessoas criarem, inventarem e, consequentemente, mostrar para o mundo que sempre poderemos ter ideias novas e melhorar a maneira de viver.
Um excelente exemplo é Baden - Powell, o fundador do Escotismo. Um movimento que abrange quase que o mundo todo, "educa" crianças, jovens e até mesmo adultos para vida, para servir a Pátria e o próximo sempre que necessário... Esse concerteza dominou o mundo e não teve grandes condições financeiras como várias outras pessoas que, algum dia, contribuíram para a evolução mundial e são lembradas até os dias de hoje... Por que nossa geração não pode dominar o mundo também!?
domingo, 27 de novembro de 2011
E mais uma conferência para coleção...
Uma imensa quantidade de gases do efeito estufa
alcançou um novo recorde em 2010, aumentando ainda mais rapidamente do que nas
últimas décadas. Por essa razão, uma nova rodada de negociações sob o
guarda-chuva da ONU (Organização das Nações Unidas) começa segunda- feira, dia
28 de novembro de 2011 na África do Sul, tendo como plano de fundo o anúncio de
emissões recorde de 2010.
Mas não é sobre essa conferência que pretendo
escrever, afinal de contas, basta ligar sua TV ou acessar o site do Jornal
Folha para acompanhar na íntegra tudo o que acontece LÁ! O que realmente acontece,
é que em todos esses anos as "pessoas" apenas falam e falam, no ano
seguinte o problema aumenta e elas se reúnem novamente para falar. Bom, se
precisássemos ouvir pessoas falando não estaríamos conectados via internet e
sim conversando com a vizinha. Brincadeira!
Mas falando sério mesmo, o problema acontece
porque há uma grande falha no sistema que estamos acostumados a viver, aliás,
todos os sistemas são falhos, mas o capitalismo funciona como um sistema
linear: da extração para a produção, para a distribuição, para o consumo e por
fim, para o tratamento de lixo. Bom, você deve estar se perguntando: "O
que há de errado nesse sistema? Ele parece tão 'bom'!" Mas você se
enganou, na verdade esse é um sistema em crise, pois trata- se de um sistema
linear, e como sabemos um sistema linear não funciona em um planeta finito. Sem
contar que essa não é toda história, ainda falta muita coisa, a começar pelas
pessoas, sim as pessoas, ou nós, como preferir. Mas por quê? Porque as pessoas
vivem e trabalham em todas as etapas deste sistema, mesmo que umas sejam
"mais importantes do que outras", ou seja, maior influência do que
outras. E quem seriam elas?
1º- O GOVERNO - Mesmo que 50% dos nossos
impostos vão para os militares, vamos nos referir ao governo como se fosse uma
pessoa "comum" com valores e visão de que um governo é das pessoas,
para as pessoas, pelas pessoas. A função do governo é "cuidar de
nós"!
2º- AS CORPORAÇÕES - Entre as 100 maiores
economias da Terra, 51 são as corporações, isso nos leva crer que as
corporações parecem maiores que o governo.
À medida que as corporações foram crescendo em
tamanho e poder, assistimos uma pequena mudança de governo, como se estivessem
mais preocupados com o bem estar deles do que com o nosso.
Agora vamos reparar o sistema, sim!?
Começaremos pela extração, a palavra mais
"bonita" que existe para o termo "destruição do planeta".
UMA VERDADE: cortamos árvores e arrebentamos montanhas para extrair metais; consumimos toda água e exterminamos os animais. Eis aqui nosso primeiro obstáculo: estamos ficando sem recursos naturais! O problema não é estarmos apenas utilizando os recursos naturais em demasia, mas estar utilizado mais do que podemos. Temos 5% da população mundial, mas usamos 30% dos recursos mundiais. Se todos consumissem ao ritmo dos Estados Unidos, precisaríamos de três a cinco planetas. E sabe uma coisa? Só temos um!
Como resposta, muitos países simplesmente
resolvem ir tomar dos outros. Destruindo florestas dos outros, exterminando
animais nas terras alheias. Só na Amazônia, perdemos 2000 árvores por minuto. O
equivalente a um campo de futebol por minuto!
Os governos e as corporações não são donos
destes recursos, mesmo que vivam lá há gerações. Não são donos dos meios de
produção e não compram muitas coisas. Neste sistema, quem não possui ou não
compra muitas coisas não têm valor. Agora vamos para a produção, aonde
utilizamos energia para misturar químicos tóxicos com recursos naturais para
produzir produtos contaminados com tóxicos. Enquanto introduzimos as toxinas
nos nossos sistemas de produção industrial, continuaremos a inserir este tóxico
nos produtos que levamos para nossa casa, trabalho e escola, e claro, para
nosso corpo. Como os retardantes de incêndio à base de brometo, que tornam as
coisas mais resistentes ao fogo e são super tóxicos. São neurotóxicos, ou
seja, tóxicos para o cérebro.
E o que estamos fazendo usando esses químicos?
Pode parecer ruim, ou melhor, é ruim, mas usamos esses químicos em nossos
computadores, sofás e até travesseiros. Não sei você, mas acho que em um país
com tanto potencial, poderíamos ter uma maneira melhor de evitar que nossas
cabeças peguem fogo à noite.
Sabia que essas toxinas se vão acumulando ao
longo da cadeia alimentar e se concentram nos nossos corpos? Sabe qual é o
alimento do topo da cadeia alimentar com nível mais elevado de químicos
tóxicos? O leite materno. Isto significa que os menores membros das nossas
sociedades, os nossos bebês, recebem as maiores doses de químicos tóxicos das
suas vidas a partir do leite das suas mães. Não acha que é uma incrível
violação? A amamentação deveria ser o mais importante ato humano de nutrição.
Devia ser algo sagrado e seguro. A amamentação continua a ser o melhor e as
mães devem amamentar, mas nós devíamos proteger esse ato! E eu pensava que o
governo nos protegia! As pessoas que mais sofrem com estes produtos
químicos são os trabalhadores das fábricas, muitos são mulheres em idade
reprodutiva que trabalham com toxinas que afetam a gestação, carcinogênicos e muito
mais. Agora eu pergunto: “que tipo de mulher, em idade reprodutiva, trabalharia
num emprego deste, exposta a estas toxinas, a não ser uma mulher sem
alternativa?” Essa é uma das
'maravilhas' deste sistema, a erosão dos ecossistemas e economias locais, garantem um fluxo constante de pessoas sem
alternativas.
No mundo, há 200.000 pessoas por dia se
deslocando ambientes que as sustentaram ao longo de gerações, para cidades em
que muitas vivem em bairros de lata, à procura de emprego, por mais tóxico que
seja.
Não só os recursos são desperdiçados ao longo
deste sistema, mas também pessoas. Comunidades inteiras que são desfeitas. Sim,
as toxinas entram e saem. Muitas delas saem das fábricas em produtos, e muitas
mais que saem como subprodutos ou poluição, e estamos falando de muita
poluição.
Nos Estados Unidos, as indústrias admitem
liberar mais de 1.800.000 kg de químicos tóxicos por ano. Deve ser muito mais,
porque isto é o que eles admitem. Trata-se de outro limite, porque quem quer
ver e respirar 1.800.000 kg de químicos tóxicos por ano? Então o que eles
fazem? Mudam as fábricas poluidoras para o estrangeiro, para poluir outros
países.
Mas, surpresa! Grande parte dessa poluição
volta para ao país de origem trazida pelo vento. E o que acontece depois de todos estes
recursos naturais serem transformados em produtos? Passa para a
distribuição, o que significa vender todo o lixo contaminado com toxinas o mais
rapidamente possível. Aqui, o objetivo é manter os preços baixos, com as
pessoas comprando os produtos em constante movimento. Como eles mantêm os preços
baixos? Pagam salários baixos aos trabalhadores das lojas e restringem o acesso
aos seguros de saúde sempre que podem. Tudo se resume em exteriorizar os
custos. O verdadeiro custo de produção não se reflete no preço. Em outras
palavras, não pagamos aquilo que compramos. As crianças do Congo pagaram com o
seu futuro, pois 30% delas abandonam a escola para trabalhar nas minas de
coltan, um metal que usamos em aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis.
Estas pessoas pagaram por não terem direito ao seguro de saúde. Ao longo deste
sistema, pessoas contribuíram para que comprássemos coisas e mais coisas. Mas
essas contribuições não são registradas por nenhum contabilista. É isto que eu
quero dizer com “exteriorizar o verdadeiro custo de produção”.
E isso leva-nos até ao Consumo. O coração do
sistema. Aquele que o impulsiona.
É uma etapa tão importante, que se tornou
prioridade do governo e das corporações. É por isso que após o 11 de setembro,
quando o EUA estava em choque e o presidente Bush poderia ter sugerido fazer
luto, rezar, ter esperança... Mas não... Ele disse para fazer compras! Razão
pela qual os americanos apresentam maiores índices de consumismo do planeta.
Não mães, professores, agricultores, mas consumidores! Assim, o valor das
pessoas passou a ser medido conforme seu consumo. E não é isso o que fazem?
Compram, compram, compram... Mantém os
produtos circulando.
Sabe qual é a percentagem do total dos
produtos que circulam através deste sistema que ainda são usados seis meses
depois da venda na América do Norte? 50%? 20%? Não... Um por cento! Um!
Em outras palavras, 99% das coisas que são cultivadas, processadas, transformadas, 99% das coisas que percorrem o sistema
são lixo em menos de seis meses. Como é que podemos gerir um planeta com este
nível de rendimento?
Mas não foi sempre assim. Hoje, o consumidor
médio americano consome o dobro de há 50 anos. Perguntem à vossa avó. No tempo
dela a boa gestão, a engenhosidade e a poupança eram valorizados.
Então, como é que isto aconteceu? Bem, não
aconteceu simplesmente. Foi planejado. Pouco depois da Segunda Guerra Mundial,
as corporações estudavam a forma de impulsionar a economia. O analista de
vendas, Victor Leboux, articulou a solução que se tornaria a norma de todo o
sistema. Ele disse:
"A nossa enorme economia produtiva exige
que façamos do consumo a nossa forma de vida, que tornemos a compra e uso de
bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual a satisfação do
nosso ego, no consumo... Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas,
substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior.”
O conselheiro econômico do presidente
Eisenhower disse:
"O principal objetivo da economia
americana é produzir mais bens de consumo."
Mais bens de consumo? O principal
objetivo?
Não é providenciar cuidados médicos, ou
educação, ou transportes seguros, ou sustentabilidade ou justiça? Como é que
eles fazem as apessoas adotarem este sistema de forma tão entusiástica?
Bem, duas das suas estratégias mais bem
sucedidas são: a obsolescência planejada e obsolescência perceptiva.
Obsolescência planejada é outra forma de dizer "criado para ir para o
lixo".
Eles fazem as coisas de modo que sejam inúteis
tão rápido quanto possível para as jogarmos fora e voltarmos a comprar. Isso é
óbvio em sacolas ou copos de plástico, mas agora se verifica isso em coisas
maiores como esfregões, DVDs, máquinas fotográficas, churrasqueiras, quase
tudo! Até computadores! Já reparou que quando compra um computador, a
tecnologia muda tão rapidamente que em pouco anos se torna quase um impedimento
para a comunicação?
Por isso, existe também a obsolescência
perceptiva.
A obsolescência perceptiva nos convence a
jogar fora coisas que ainda são perfeitamente úteis. Como fazem isso? Mudam a
aparência das coisas. E como nosso valor depende da nossa contribuição para o
consumo, isso pode ser embaraçoso. Por exemplo, se eu tiver o mesmo monitor de
computador gordo e branco na minha mesa por cinco anos, e a minha colega tiver
comprado um computador novo, ela vai ter um monitor plano, brilhante que
combina com o computador, com o celular e até com as canetas. Ela parece estar
operando uma nave espacial, e eu... Pareço que tenho uma máquina de lavar na
mesa.
A publicidade e a mídia em geral têm um papel
importante nisto.
Cada americano é bombardeado com mais de 3.000
anúncios por dia. Vêem mais publicidade num ano do que as pessoas de há 50 anos
viam em toda a vida.
Qual é o objetivo de um anúncio se não nos
fazer infelizes com o que temos? Por isso, nos dizem 3.000 vezes por dia que o
nosso cabelo está errado, nossa pele, nossas roupas, nossos móveis, nossos
carros, nós estamos errados... Mas tudo se resolve se formos às compras. A
mídia também ajuda a esconder todas as etapas anteriores.
Por isso, a única parte da economia que vemos
são as compras. A extração, produção e envio para o lixo, acontecem fora do
nosso campo de visão.
Por isso, nos Estados Unidos temos mais coisas
do que tivemos antes, mas pesquisas mostram nossa felicidade declinando.
Nossa felicidade teve o seu pico na década de
1950, a mesma época em que a febre consumista explodiu. Coincidência
interessante!
Acho que sei o porquê. Temos mais coisas,
porém menos tempo para o que realmente nos faz felizes: amigos, família, tempo
livre. Estamos trabalhando mais do que nunca.
Alguns analistas dizem
que não temos tão pouco tempo livre desde a sociedade feudal. E sabem quais são
as duas atividades que mais fazemos no pouco tempo livre que temos?
Ver televisão e fazer compras! Os americanos
passam três a quatro vezes mais tempo comprando do que os Europeus.
Assim, todos nós estamos nesta situação
ridícula, vamos trabalhar talvez em dois empregos, e quando chegamos em casa
exaustos e sentamos no sofá novo para ver televisão, e os anúncios dizem que
não prestamos, então vamos às compras para nos sentirmos melhor, depois
trabalhamos mais para pagar o que compramos, e chegamos em casa mais cansados,
vemos mais televisão, que nos diz para fazermos compras outra vez, e estamos
neste ciclo de "trabalhar- ver- comprar", e podíamos simplesmente
parar.
Então, no final, o que acontece a todas estas
coisas que compramos?
Neste ritmo de consumo, não cabe tudo em casa,
apesar do tamanho médio das casas ter duplicado neste país desde os anos 70.
Vai tudo para o lixo.
E isso leva-nos ao Tratamento do lixo.
Esta é a parte da economia de materiais que
conhecemos melhor, porque nós temos que levar o lixo até a esquina.
Cada americano produz 2 kg de lixo por dia, o
dobro do que fazíam há 30 anos. Todo este lixo, ou é despejado num aterro,
que é um grande buraco no chão, ou, ainda pior, primeiro é incinerado e depois
despejado num aterro.
As duas formas poluem o ar, o solo, a água,
sem esquecer que alteram o clima. A incineração é realmente ruim.
Lembra daqueles tóxicos da fase da produção?
Bem, queimar o lixo libera esses tóxicos no ar. Pior ainda, produz supertóxicos
novos, como a dioxina.
A dioxina é a substância mais tóxica feita
pelo homem, e os incineradores são a principal fonte de dioxinas. Isso
significa que podemos parar a principal fonte da mais tóxica substância
conhecida e feita pelo homem, simplesmente parando de queimar o lixo. Podemos
parar hoje!
Algumas empresas não querem criar aterros e
incineradores, por isso também exportam os resíduos.
Então, e a reciclagem? A reciclagem ajuda?
Sim, a reciclagem ajuda.
A reciclagem reduz o lixo e depois reduz a
pressão para minerar e colher. Mas reciclar não é suficiente. Reciclar nunca
será suficiente, por duas razões:
1º- O lixo que vem de nossas casas é apenas a
ponta do iceberg. Para cada saco de lixo que deixamos na esquina, 70 sacos de
lixo são criados anteriormente só para fazer o lixo desse saco que deixamos na
esquina. Assim, mesmo que pudéssemos reciclar 100% do lixo das nossas casas,
não se chegaria ao coração do problema. Além disso, grande parte do lixo não
pode ser reciclada, ou porque contém demasiados tóxicos, ou porque é criado de
início para não ser reciclável. Como aquelas caixas de suco que têm camadas de
metal, papel, plástico, todas coladas. Não dá para separar essas camadas para
reciclá-las.
Como se vê, é um sistema em crise. Por todo o
percurso, estamos batendo em limites. Do clima em mudança ao decréscimo da
felicidade, Simplesmente não está funcionando. Mas a parte boa de um problema
tão generalizado é haver tantos pontos de intervenção: há pessoas trabalhando,
há pessoas salvando florestas, pessoas trabalhando em direitos do trabalho, em
comércio justo, em consumo consciente, no bloqueio de aterros e incineradoras.
E, muito importante, em recuperar o nosso
governo, para que seja realmente pelas pessoas e para as pessoas. Todo este
trabalho é criticamente importante, mas as coisas vão realmente começar a se
mover quando enxergarmos as ligações, quando enxergarmos o panorama geral.
Quando as pessoas ao longo do sistema se unir, podemos reivindicar e
transformar este sistema linear em algo novo, um sistema que não desperdice
recursos ou pessoas. Porque aquilo de que precisamos nos livrar é da antiga
mentalidade de usar e jogar fora. Há uma nova escola de pensamento neste
assunto, e é baseada em sustentabilidade e equidade.
Química verde, zero resíduos, produção em
ciclo fechado, energia renovável, economias locais vivas.
Já está acontecendo.
Há quem diga que é irrealista, idealista, que
não pode acontecer. Mas eu digo que quem é irrealista são os que querem
continuar pelo velho caminho.
Lembre-se que a velha forma não aconteceu por
acaso. Não é como a gravidade, com que temos que conviver. As pessoas as
criaram, e nós também somos pessoas, por isso vamos criar algo novo e não
acreditar que uma simples conferência pode salvar mundo!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
HQ's - Personagens portadores de deficiência
Um dos maiores problemas dos HQ's está na diversidade. E esse assunto tem sido muito debatido neste ano, pois a maioria dos heróis são brancos de olhos claros, americanos, altos e sem defeito algum. Mas ainda existe a minoria com pouca ou nenhuma representação nas Comic's. Essa é uma lista para os heróis que prestam (ou prestaram) alguma homenagem aos deficientes.
ORÁCULO- A DC pode ter feito ela voltar a ser a Batgirl, mas Barbara Gordon sempre será conhecida e lembrada como Oráculo, a especialista em computadores de todos os heróis. Com esse nome ela foi uma das personagens femininas mais legais de todos os tempos, provando que estar em uma cadeira de rodas não é problema. Desde o tiro que tomou do Coringa, Barbara só cresceu, formando a personalidade que jamais teria como Batgirl. (Imagem acima)
DEMOLIDOR- Matt Murdock é cego, em virtude de um acidente radioativo ao tentar salvar um velhinho. Claro que ganhou poderes e ainda é advogado. (Imagem acima)
PROFESSOR XAVIER- (Normalmente) paraplégico e anda de cadeira de rodas, Charles Xavier é fundador do X- MEN. (Imagem acima)
CYBORG- Na antiga DC, ele era meio homem e meio máquina, em virtude de um acidente provocado por um experimento dos pais. Victor Stone perdeu todos os membros, mas com inteligência ele luta contra as forças do mal. Na atual DC, é um dos membros fundadores da Liga da Justiça. (Imagem acima)
O CHEFE- Niles Caulder é membro do primeiro grupo chamado Patrulha do Destino, é paraplégico e dono de um grande intelecto. (Imagem acima)
Dr. MEIA-NOITE- Charles McNider, Elizabeth Chapel ou Peter Cross, seja lá quais foram as pessoas que assumiram esse manto, todos tinham dias coisas em comum: eram médicos cegos. (Imagem acima)
ECO- Maya Lopez foi uma vingadora e namorada do Demolidor. Representa duas minorias: os nativos americanos e surdos. Tem a capacidade de copiar qualquer movimento de qualquer pessoa. (Imagem acima)
CAPITÃO MARVEL Jr.- Informações de antes das mudanças da DC. Pescando com seu avô, o jovem Freddie Freeman foi atacado pelo Capitão Nazista, e desde então manca de uma das pernas. Mas, ao falar "Capitão Marvel" ele fica muito poderoso. Aliás, Freddie foi também o próprio Capitão Marvel. (Imagem acima)
JERICÓ- Joseph Wilson é filho do Exterminador (ou Slade), um dos maiores vilões dos Jovens Titãs e da DC. Antes da renovação da DC ele era um menino mudo graças a um inimigo de seu pai. Foi um membro dos Jovens Titãs, com o poder de, ao fazer contato visual com uma pessoa, poder assumir o controle do corpo da mesma. (Imagem acima)
PUCK- Portador de nanismo, mas isso não o impediu de combater o crime graças a sua bondade infinita. É membro da Alpha Flight, grupo de mutantes do Canadá. (Imagem acima)
EXTRAS:
# Batman e Homem de Ferro já ficaram paraplégicos por algum tempo;
# Cable, Forge, Misty Knight e Arsenal já perderam partes do corpo;
# Snake- eyes, do G.I. Joe, é mudo;
# Gavião Arqueiro já perdeu 80% da audição, mas recuperou;
# Dr. Estranho não tem todos os movimentos das mãos, pois sofreu um acidente antes de ter poderes mágicos.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Dia de Todos os Santos e Halloween, qual a relação?
Na evangelização dos celtas (Gálatas), pelos séculos VIII-IV da era cristã, os cristãos constataram que a festa do dia de Samhain, bem como outras festas pagãs, estava profundamente enraizada na vida desse povo. A estratégia da Igreja desde então, foi substituir a festa pagã por uma festa cristã na mesma época. Sendo assim, em 737, o papa Gregório III escolheu a data 1° de novembro para celebrar a festa da consagração de uma capela da basílica de São Pedro (Roma) em honra de Todos os Santos.
Em 834, o papa Gregório IV estendeu a festa a toda a Igreja.
Em 908, Odilon, abade do mosteiro de Cluny, na França, começou a celebrar no dia 2° de novembro a reza a favor do descanso das almas no Purgatório, o que também mais tarde foi estendido aos demais cristãos por outros papas, iniciando- se assim o que conhecemos como Dia de Finados.
Desta maneira procurava- se "cristanizar" a celebração vinda dos espíritos dos mortos praticadas pelos druídas. Portanto, as comemorações católicas romanas dos dias 1° e 2° de novembro surgiram para combater a festa de Samhain, que originou o Halloween.
Na Inglaterra, o dia 1° de novembro passou a ser designado por All- Hallows (ou All- Hallowmas) que quer dizer "Todos os Santos"; e a noite anterior, noite de 31° de outubro, passou a ser chamada de All- Hallowns- Eve, isto é, "Véspera de Todos os Santos", de onde vem a palavra Halloween. Esse período era celebrado de maneira muito similar ao Samhain, com grandes fogueiras, desfile de fantasias de santos, anjos e demônios. O oferecer de alimentos aos mortos foi substituído pelo hábito de os pobres pedirem comida às famílias. Esta lhe davam um bolo (chamado de Soul Cakes, Bolos das Almas) como 'gratificação' pelos pobres rezarem pelas almas dos defuntos das famílias.
De tão ligadas estavam as três festas, foram designadas com um nome: HALLOWMAS.
Assinar:
Postagens (Atom)